
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Reunião com a Policia Civil

quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Entrevista na Rádio Opção 104 FM

quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Casa – Berço do caráter
Escrever sobre o tema surge da necessidade diária que nós conselheiros tutelares percebemos ao atuar e muitas vezes explicar nossa atuação e função para a sociedade, em tese somos culpados pela deficiência na formação de conduta da criança ou do adolescente adquirida ainda em berço familiar, é aí onde tudo inicia...
No seio familiar está à maior oportunidade para a criança conhecer e vivenciar uma educação com princípios éticos e morais, a criança aprende com o meio em que vive, se ela conhece uma boa educação, será herdeira da mesma, se ela é ensinada a ter virtudes, estas a acompanharão ao resto da vida.
Mas o que vemos na realidade, são famílias desestruturadas que deseducam seus filhos, revertendo os papeis, deixando muitas vezes que os filhos exerçam a função de pai e mãe, substituindo o que seria educação por uma liderança negativa dentro do lar, despertando medo, raiva ou desprezo por parte das famílias. As crianças e adolescentes ao sentirem falta de carinho, de conversa, ou do zelo familiar natural, iniciam a busca pelo que ela não encontra em casa e ela não sabe definir o que é, dificilmente a escola tomará o lugar da família, e chega a ser vitima deste desencontro pai-filho e também culpada pela deficiência na educação, outros casos constrangedores acontecem quando pais tentam “proteger” os erros do filho (a) acobertando “passando a mão na cabeça”, deixando para lá como se nunca mais fosse repetir certos acontecimentos, os filhos que por sua vez percebem que “podem” , descobrem uma super proteção, e sabem a quem recorrer durante os seus erros, não conseguem encontrar a volta, estes pais que não mostram para os filhos que toda ação tem uma reação e que cada ser humano tem que responder por seus atos, estes pais “coniventes” passam futuramente a ser as próprias vítimas, Estas totalmente fragilizadas e sem entender posteriormente culpam o Conselho Tutelar por seu fracasso...
A verdade é dura, mas os pais, fadigados pelo trabalho, dívidas, ou desemprego, costumam descarregar, suas lamentações nos filhos, algumas vezes maldizendo-os por isto, “Só não trabalho por que tenho que ficar com este vagabundo em casa” no inconsciente de uma criança tudo isto fica gravado, juntamente com algumas perguntas: “Porque ele não gosta de mim? Por que eu nasci? Por que minha mãe me odeia?” gerando assim revoltas e distúrbios de comportamentos diversos, por outro lado uns tentam cobrir a ausência familiar com presentinhos, denguinhos, desculpinhas, porém o carinho... A família tem vergonha de sentar, aconselhar, beijar, abençoar, dizer uma boa noite ao filho.
Os filhos são reflexo não dos pais, mas da forma com que foram criados pelos pais, se o pai ou mãe se mostram pessoas agressivas, naturalmente o filho o será, a educação de casa é a que predomina no caráter do homem...
Maria Francelly Soares Bento
Estudante do curso de Pedagogia
Educadora social
Conselheira Tutelar
No seio familiar está à maior oportunidade para a criança conhecer e vivenciar uma educação com princípios éticos e morais, a criança aprende com o meio em que vive, se ela conhece uma boa educação, será herdeira da mesma, se ela é ensinada a ter virtudes, estas a acompanharão ao resto da vida.
Mas o que vemos na realidade, são famílias desestruturadas que deseducam seus filhos, revertendo os papeis, deixando muitas vezes que os filhos exerçam a função de pai e mãe, substituindo o que seria educação por uma liderança negativa dentro do lar, despertando medo, raiva ou desprezo por parte das famílias. As crianças e adolescentes ao sentirem falta de carinho, de conversa, ou do zelo familiar natural, iniciam a busca pelo que ela não encontra em casa e ela não sabe definir o que é, dificilmente a escola tomará o lugar da família, e chega a ser vitima deste desencontro pai-filho e também culpada pela deficiência na educação, outros casos constrangedores acontecem quando pais tentam “proteger” os erros do filho (a) acobertando “passando a mão na cabeça”, deixando para lá como se nunca mais fosse repetir certos acontecimentos, os filhos que por sua vez percebem que “podem” , descobrem uma super proteção, e sabem a quem recorrer durante os seus erros, não conseguem encontrar a volta, estes pais que não mostram para os filhos que toda ação tem uma reação e que cada ser humano tem que responder por seus atos, estes pais “coniventes” passam futuramente a ser as próprias vítimas, Estas totalmente fragilizadas e sem entender posteriormente culpam o Conselho Tutelar por seu fracasso...
A verdade é dura, mas os pais, fadigados pelo trabalho, dívidas, ou desemprego, costumam descarregar, suas lamentações nos filhos, algumas vezes maldizendo-os por isto, “Só não trabalho por que tenho que ficar com este vagabundo em casa” no inconsciente de uma criança tudo isto fica gravado, juntamente com algumas perguntas: “Porque ele não gosta de mim? Por que eu nasci? Por que minha mãe me odeia?” gerando assim revoltas e distúrbios de comportamentos diversos, por outro lado uns tentam cobrir a ausência familiar com presentinhos, denguinhos, desculpinhas, porém o carinho... A família tem vergonha de sentar, aconselhar, beijar, abençoar, dizer uma boa noite ao filho.
Os filhos são reflexo não dos pais, mas da forma com que foram criados pelos pais, se o pai ou mãe se mostram pessoas agressivas, naturalmente o filho o será, a educação de casa é a que predomina no caráter do homem...
Maria Francelly Soares Bento
Estudante do curso de Pedagogia
Educadora social
Conselheira Tutelar
terça-feira, 8 de setembro de 2009
MENINO DE RUA - PARA REFLETIR
De que junção de dores foste feito, menino de rua?
De que ventre desfeito nasceste?
E porque junto dele não cresceste?
Porque razão da vida,
na podridão das ruas foste abandonado
Nem chegando a saber o que é ser amado...desejado
Quantas lágrimas de sangue choraste
Quanta fome passaste
Quantos os perigos,
que de mãos dadas andam contigo
Tu, que vives sem abrigo
Porque os outros por ti passam,
olham-te... nem te vêm
Porque falam de bondade...
Se nem sabem o que é caridade?
Não te estendem a mão,
Isso não tem perdão!
São pobres...
Mais pobres que tu!
Têm pobreza de espírito...
são eles os dignos de dó
Pobre menino...
Que neste mundo está tão só!
Fátima Rodrigues
De que ventre desfeito nasceste?
E porque junto dele não cresceste?
Porque razão da vida,
na podridão das ruas foste abandonado
Nem chegando a saber o que é ser amado...desejado
Quantas lágrimas de sangue choraste
Quanta fome passaste
Quantos os perigos,
que de mãos dadas andam contigo
Tu, que vives sem abrigo
Porque os outros por ti passam,
olham-te... nem te vêm
Porque falam de bondade...
Se nem sabem o que é caridade?
Não te estendem a mão,
Isso não tem perdão!
São pobres...
Mais pobres que tu!
Têm pobreza de espírito...
são eles os dignos de dó
Pobre menino...
Que neste mundo está tão só!
Fátima Rodrigues
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